O Médico e o Monstro: Epílogo.

Enquanto o sangue de mais cidadãos paulistanos, era noticiado em mais uma manhã pelos mais variados meios de comunicação de nosso Brasil, o Médico resolveu agir.

E foi justamente quando apresentava o plano de combate a dengue, que anunciou a demissão do Monstro da Secretária de Segurança Pública. Monstro este aliás, talvez mais nocivo que a dengue, mas que o Médico demorou para detectar.

Em seu discurso de despedida, o Monstro disse que seu legado foi ter dado poderes especiais aos Ogros, colocou-os nas ruas, deu-lhes o poder de investigação e nos meteu numa guerra sem precedentes, onde até agora contabilizam-se 94 policiais mortos.

Descanse em paz Monstro, se assim poder, pois se tiver o mínimo de bom senso, certamente não conseguirá dormir direito por muito tempo, pois sobre sua cabeça pesa o sangue de todas estas pessoas assasinadas, vitimas de sua visão nefasta e militarista de segurança pública.