Sou bastante crítico em relação ao trabalho das policias em nosso Estado. Mas uma coisa devo reconhecer, dura coisa é ser Policial por aqui.
Imaginem os senhores, o que é para o homem que está por trás da farda ou distintivo, patrulhar ruas abarrotadas de fuzis e drogas, e pior associada a políticas criminais que praticamente serve como incentivo ao uso de drogas e armas, de tão brandas que a cada dia as penas para este tipo de delito se tornam.
Senhores intelectuais de meia pataca, coloquem-se nos lugares destes homens que recebem em média um soldo de R$ 2600,00 que moram mal alguns em favelas, que sabem que não podem falhar em serviço, pois o resultado pode ser cadeira de rodas ou caixão. Que são pais, mães, filhos, que também sonham, almejam...
Afinal o que quer a sociedade e certos intelectuais deste país? Onde estão os direitos humanos destes policiais? Não se pode admitir uma polícia assassina e truculenta, também não se pode aceitar e permitir uma sociedade sem regras, tão pouco se pode aceitar que homens que dedicam sua vida ao Estado, após três décadas de serviço público, tendo tempo para requerer sua aposentadoria, não o faça porque terá seus proventos cortados pela metade.
Por tanto, é mais que passada a hora da sociedade discutir a polícia que quer, pois o puro desprezo e marginalização do que ai está, apenas trás reflexos negativos a própria sociedade.
O que estamos vendo em São Paulo nestes últimos meses, é absolutamente repugnante, policiais sendo caçados e executados, enquanto os comandos e o |Governo tem descaradamente tentado desqualificar estes episódios, mostrando claramente que agentes do |Estado assassinados são apenas números e nada mais.
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