Doces Anos 70.

Quando falamos em anos 70, geralmente as imagens que associamos ao Brasil são: A Conquista do Tri, A Discoteca e os Anos De Chumbo.

Para além disto, é bom lembrar que a produção artística musical no País rolou solta. Infelizmente a mídia a partir dos anos 80, passou a tipificar a produção desta época de Brega, Chula, enfim adjetivos que em nada condizem com nomes que até hoje são reverenciados mundo a fora.

Nossa imprensa emburrecida, aproveitando-se de um povo sem muitos recursos intelectus, resolveu assim que cantores como Peninha, José Augusto, Marcio Greyck, Roberto Carlos entre outros, deveriam a partir de determinado momento musical serem taxados de gente sem importância e de uma produção de extremo mau gosto. Será?

Pensando nisto a partir de já, começarei postar um pouco sobre os cantores da época, caras que nada tinham de brega, é fácil perceber nas músicas de Odair José por exemplo bases modernas influenciadas por ritmos em voga pelo mundo. Pretendo com isto, a você leitor deste blog, corrigir um pouco dessa discriminação imbecil praticada pela mídia brasileira a partir de determinado período, aliás que curiosamente período este que coaduna com a avalanche da música internacional nas rádios brasileiras.

José Augusto, vendeu mais de hum milhão de cópias em 1973, estourado em todas as rádios com a música "De Que Vale Ter Tudo Na Vida"