domingo, 29 de janeiro de 2012

Os Livros Didáticos Podem Não Contar...

...Mas nós aqui contamos, para que a história não seja esquecida, a memória seja preservada e os valores sejam reconhecidos.
Vamos falar então de Ana Maria Nacinovic, para que a geração presente e a futura saiba, que nem só de Dirceus e Gabeiras, foram feitos os anos de chumbo.
Ana lutou o bom combate, para alguns esta carioca que largou a faculdade para entrar na luta armada, pode ser considerada terrorista, radical e extremista, mas ousou lutar por aquilo que acreditava, por mudanças nas estruturas sociais do país.
Pegou em armas, participou do Grupo Tático Armado da ALN, organização de Carlos Marighela, sendo considerada peça fundamental, nas ações e expropriações feitas pela organização.
Morreu em 1972, aos 25 anos em uma emboscada, após sair do restaurante Varella no bairro da Mooca, onde almoçava com alguns valorosos companheiros que também foram executados por agentes do Dops Paulista.
Hoje, próximo ao local de sua morte, uma creche situada no bairro leva  seu nome em homenagem prestada a esta valorosa guerreira.
Os livros de História deste país precisam falar destas pessoas, não podemos contar a história deste período e não enfocar nomes como Ana Maria, Eduardo Leite, Onofre Pinto, Carlos E. Da Paz, e tantos outros que ousaram desafiar o regime militar e pegaram até com a vida, na busca de um Brasil melhor.


2 comentários:

  1. Professor
    Essa é a nossa história...Sempre dando ênfase aos mesmos personagens..

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  2. Pois é cara, muito triste que seja assim, tenho muito picareta, que se escondeu naquela época ou mesmo ficou em cima do muro e hoje proclama-se herói revolucionario.

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